quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Desabafo de uma esposa para a amante...

Boa noite meninas!
Hoje  recebi de uma amiga uma postagem muito interessante a qual gostaria de compartilhar com vocês...



"QUANDO UMA MULHER SE SUJEITA A SER AMANTE DE UM HOMEM CASADA."
Então você acha que ele não ama a mulher dele só porque saiu com você?
Engano seu, ninguém é obrigado a ficar casado por causa da mulher, filhos ou dinheiro. Ele que pague uma pensão e peça a guarda compartilhada e vá viver só ou com quem quiser.
Se ele gosta tanto assim de você que é amante, por que você passa o aniversario dele, fins de semana, feriadão, as ferias, o carnaval, a pascoa, dias das mães, dia dos pais, dias dos namorados, são João, dia das crianças, natal, réveillon... entre outras datas importantes sozinha?
Que poder é esse seu na cama que não te garantiu uma aliança na vida ou no dedo ainda? Ou se garantiu, as famílias e a sociedade desconhecem essa união oficial?
Talvez você ache que ele te venera porque você fez sexo dentro de um carro em menos de 1 hora, ou pelas transas escondidas em motéis?
Pra ele isso é algo que prenda sentimentos?
Sexo é necessidade fisiológica, é como fazer xixi, sexo se faz com qualquer coisa, até sozinho, inclusive com você.
Amor se faz com alguém encolhido para amar.
Tá rindo porque ela é corna?
Ok, tudo bem. É corna, mais dorme com ele todos os dias, dirigi o carro dele, ele dirigi o carro dela, frequenta a casa da família dele e ele da família dela, viajam juntos, tem sonhos, tem problemas, tem alegrias, tem tristezas, mas enfrentam juntos, um dando força pro outro, a mulher que ele escolheu parar amar.
É corna sim, mais tem prioridade em tudo que ele faz, é corna, mas quem faz ele dormir no sofá quando mandado é ela.
Depois ele vem todo obediente fazendo tudo que ela manda.
E você?
Você é apenas um deposito de necessidade fisiológica de um homem casado, que tem de fazer sexo com qualquer coisa, inclusive com você.
E você coitada?
Fica ai toda feliz quando um homem sem autoestima, mal resolvido, te chamar de linda e diz que te ama, mentindo na cara dura pra você dá pra ele.
Aprenda: Um homem ou mulher trai sim.
Trai por insegurança, por carência, por vingança, por raiva, por necessidade fisiológica.
Mais amar, cumplicidade, dedicação de verdade...
Haaaa, isso você não tira do marido de ninguém!
SE VALORIZE MULHER, O AMOR PRÓPRIO É O PRIMEIRO DE TODOS OS AMORES.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Se eu não tivesse você, minha vida seria bem diferente...

Para ler este texto, recomendo que ouça a música que elegi como sendo a minha música e do meu amor: De Janeiro a Janeiro

Se eu não tivesse você, provavelmente eu teria outra pessoa por quem eu sentiria profundo amor. Por quem eu dedicaria meus dias e minha cumplicidade, assim como faço com você.
Se eu não tivesse você, de certo, eu seria tão feliz quanto sou hoje, mas de uma maneira diferente, porque haveriam motivos diferentes para eu me sentir satisfeita.
Se eu não tivesse você, é óbvio que não teria a mesma rotina que temos, mas talvez fosse até melhor. Por que não?
Eu poderia ter me casado com um sheik árabe, dono de uma ilha paradisíaca e ter um spá só meu. Poderia estar vivendo num país de primeiro mundo sem saber nada sobre a crise que assola o Brasil.
Ou poderia estar vivendo nas ruas, comendo o pão velho que jogaram no lixo, talvez?
Se eu não tivesse você, eu não estaria perdida e minha vida teria outro sentido. Talvez eu nem fosse tão feliz assim, porque tivesse me casado com alguém que me batesse ou que me proibisse de usar redes sociais.
Se eu não tivesse você, minha vida seria estranha? Não sei. Mas talvez fosse! Ou talvez ela seja estranha agora que eu tenho você, mas eu nem perceba o quão estranha ela é.
Se eu não tivesse você, eu não teria que acordar cedo todos os dias para te dar cafuné, mas talvez tivesse que acordar mais cedo ainda para dar de mamar a filhos quinquagêmeos famintos.
Se eu não tivesse você, talvez eu nunca tivesse percebido o quanto você é importante para mim, portanto você não teria a menor importância.
Se eu não tivesse você, talvez eu estivesse sofrendo agora sua falta ou tivesse superado isso em braços mais fortes que os seus. Por que não?
Mas eu tenho você e é isso que importa! Que a minha vida é tão boa tendo você que nada do que pudesse ser de diferente eu mudaria, mesmo que fosse o caso lá do sheik árabe dono de uma ilha.
Pra que eu iria querer uma ilha se posso ter você comigo? Sinceramente? Que bom que tenho você! Que bom que não tenho uma ilha. Não! A ilha, seria legal. Com você, vai?
Mas o que quero dizer, é que eu sou feliz e satisfeita em ter você, mas se não tivesse também encontraria um jeito de estar feliz e satisfeita, o que não diminui o fato de que você me faz bem e feliz e de que eu te amo intensamente, porque se eu não tivesse você essa não seria minha vida, mas essa é a vida que tenho e nela tenho você!
Te amo!

MULHER MAL COMIDA???

Olá...
Se tem uma coisa que eu não aguento mais é ver gente falando que uma mulher é “mal comida”
Nunca vi chamarem homem de mal comido. Se o xingamento só tem versão pra mulher é o que?
Lamento dizer, mas a pior fase da minha vida coincidiu justamente com a fase que eu tinha sexo fantástico todos os dias. Isso fazia de mim uma mulher realizada, sorridente, saltitante, sem problemas?
Não.
Sabe por que?
Porque a felicidade de uma mulher não gira em torno de uma piroca. 
Sexo é maravilhoso, sexo é incrível, eu amo sexo. Mas fazer ou deixar de fazer nunca influenciou minha atitude perante a vida.
Pare e pense: você acha realmente que uma mulher que você acha chata teria sua vida magicamente resolvida por causa de um homem? Mesmo? As contas dela estariam automaticamente pagas, os problemas no trabalho desapareceriam, assim como tudo que ela passou desde que nasceu e depois que cresceu? Uma piroca resolve tudo? Uma piroca mágica?
Não.
Sem contar que é um xingamento meio burro, porque se a garota é mal comida, um homem comeu mal, é isso? Não tem um homem de verdade na vida dela, um homem viril, um homem que representa? Nenhum homem quer, nenhum homem encara?
Dizer que uma mulher é mal comida é dizer que a mulher só funciona se tiver um homem. 
Já chega disso.
Se a mulher dá pra quem quer é puta – e ainda tem que lidar com homenzinho de merda achando que ela ser livre sexualmente significa que é só chegar, ignorando que a mulher é sujeito da própria vida, não objeto do desejo de outro.
Se a mulher se coloca de maneira assertiva – pode estar ela certa ou não, não importa: é mal comida.
Quando é que vão parar de usar a sexualidade das mulheres contra elas, ó meu pai do céu?
Já está na hora do senso comum absorver que a vida, a felicidade e a existência da mulher não orbitam em volta de uma piroca.

Diário de uma perereca depilada



"Tenta sim. Vai ficar lindo."

Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve, mas acho que pentelho não pesa tanto assim. 

Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria.
Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.

- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.

- Vai depilar o quê?

- Virilha.

- Normal ou cavada?


Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era pra fazer, quis fazer direito.

- Cavada mesmo.

- Amanhã, às... Deixa eu ver...13h?

- Ok. Marcado.


Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável. E lá fui. 

Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal.

Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado. Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de Calígula com O Albergue

Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão. Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.

- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. 

Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça.

Meu Deus, era O Albergue mesmo.

De repente, ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?

- É... é, isso. 


Penélope, então, deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.

- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco, senão vai doer mais ainda.

- Ah, sim, claro.


Claro nada, não entendia p-o-r-r-a nenhuma do que ela fazia. Mas confiei.

De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça). 

- Pode abrir as pernas.

- Assim?

- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.

- Ar-re-ga-nha-da, né?


Ela riu. Que situação. 

E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem.

Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar.
Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca.

Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. 

Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural.

Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais. 

- Tudo ótimo. E você?

Ela riu de novo como quem pensa "que garota estranha". Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes. 

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todas porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?

- Não, eu quero só virilha, bigode não.

- Não, querida, os lábios dela aqui ó.


Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.

- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor. 

Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.

- Olha, tá ficando linda essa depilação. Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto. 

Se tivesse sobrado algum pen-te-lhi-nho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali.

Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. "Me leva daqui, Deus, me teletransporta". Só voltei à terra quando entre uns blá-blá-blás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?

- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada.


Estava enganada.

Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.

- Vamos ficar de lado agora?

- Hein?

- Deitar de lado pra fazer a parte cavada. 


Pior não podia ficar. Obedeci a Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens. 

- Segura sua bu-nda aqui?

- Hein?

- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda. 


Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o "olho que nada vê". Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, pei-dar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo. O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?

- Sim... sonhei de novo com o c-u de uma cliente.


Mas de repente fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu Twin Peaks.

Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil c-us por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bun-da tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha mais pra contar a história. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xin-ga-men-tos, preces, tudo junto.

- Vira agora do outro lado.

Por-ra.. Por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina. 

- Penélope empresta um chumaço de algodão?

Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente. 

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.

- Máquina de quê?!

- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.

- Dói?

- Dói nada.

- Tá, passa essa me-rda...

- Baixa a calcinha, por favor.


Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. 
Ela viu tudo, da perereca ao c-u. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.

- Prontinha. Posso passar um talco?

- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.

- Tá linda! Pode namorar muito agora.


Namorar...namorar... eu estava com sede de vingança.

Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada e matar o primeiro homem que ver e não comentar absolutamente nada.!!! Não fiz nada disso... Um mês depois...

- Normal ou cavada?

Coisas... de perereca, vai entender